Transações em Pix crescem e abrem portas para o Embedded Finance no Brasil

Alguém aí duvidava do sucesso do Pix? Seria quase impossível um método de pagamento que permite transações instantâneas não cair nas graças do público. Hoje em dia é quase impossível alguém dispensar as facilidades e as vantagens que essa tecnologia proporciona.

De carona com o êxito do Pix, vem também o Embedded Finance, uma solução que pode transformar empreendimentos dos mais variados segmentos em banco.

Sim, é isso mesmo! Quando o mercado de finanças passou a andar de mãos dadas com tecnologias, como IAs e outros recursos, surgiram ferramentas que permitem o crescimento de soluções financeiras, disponibilizadas tanto por fintechs quanto por empresas de diferentes áreas.

Com esse avanço – e também devido a processos regulatórios mais eficientes e a necessidade de digitalização das organizações – um conceito vem ganhando cada vez mais destaque. Estamos falando do Embedded Finance.

De acordo com pesquisas recentes, há uma grande expectativa de que o Embedded Finance ganhe ainda mais protagonismo nos anos seguintes, se destacando no cenário de tecnologia e gestão de empresas.

Mas, afinal, o que é o Embedded Finance e o que ele tem a ver com o Pix? A resposta para essa e outras perguntas a gente traz neste artigo, mostrando como esse método de pagamento desenvolvido pelo Banco Central auxilia no desenvolvimento e implantação do Embedded Finance.

Boa leitura!

Embedded Finance – Sabia o que é e como ele funciona

Para entender melhor como as transações realizadas por meio do Pix impulsionam o Embedded Finance, é necessário conhecer primeiro o que é e como funciona esse modelo.

Se voltarmos alguns anos no tempo, para o momento em que as palavras “digitalização” e “automação” começaram a fazer parte da rotina das empresas, vamos perceber que o uso da tecnologia e das ferramentas digitais se tornou essencial para otimizar a jornada de compra dos clientes.

A partir disso, empresas dos mais diversos segmentos descobriram que para entregar uma boa experiência de compra e atendimento para os consumidores elas deviam adotar com carinho a palavra mágica “integração”. E assim surgiu a necessidade de integrar site, redes sociais e aplicativos em um só lugar, personalizando e otimizando a interação com o público.

Ao acompanhar de perto o processo de compra dos clientes, as empresas concluíram também que seria uma boa ideia disponibilizar produtos financeiros dentro da jornada de compra, oferecendo para os clientes a possibilidade de ter cartão de crédito, realizar empréstimos e outros serviços financeiros.

Com o intuito de colocar essa ideia em prática, surgiu o conceito de Embedded Finance, que em português pode ser traduzido como “Finanças Incorporadas”.

Por meio dele, empresas de diferentes segmentos e tamanhos se tornam aptas a incorporar serviços financeiros em suas principais plataformas.

Produtos financeiros que podem constituir o Embedded Finance

A estratégia por trás do Embedded Finance é clara como o dia: fornecer aos clientes serviços financeiros rápidos e acessíveis para os clientes. É como se as empresas pudessem dizer “ei, viram como agora a gente também disponibiliza cartão de crédito?”.

Nesse contexto, é bom também ficar a par dos serviços financeiros que esse modelo pode oferecer. De uma forma geral, vamos entender quais são os principais.

Empréstimos

Esse é um serviço bastante procurado pelos consumidores. Sendo assim, por meio do Embedded Finance, uma empresa pode oferecer alternativas de financiamento para compras, como empréstimos de curto prazo ou empréstimos pessoais.

Seguros

Outro serviço que está no radar de muita gente. Nesse caso, o Embedded Finance contempla modalidades variadas, que vão desde seguro de viagem a seguro de automóveis.

Cartão de Crédito e Débito

Com o intuito de otimizar ainda mais a jornada de compra, as empresas podem oferecer para os clientes a possibilidade de contar com um cartão de crédito ou débito vinculado com a sua plataforma.

Pagamentos

É possível também contar com sistemas que permitem aos clientes efetuar transações financeiras, como, por exemplo, pagamentos de produtos e serviços, transferências de dinheiro e também compras online.

Investimentos

Alguns clientes são investidores. Nesse caso, algumas plataformas podem integrar aplicativos de investimento, permitindo que clientes comprem ações e títulos financeiros.

Não custa lembrar ainda que, a capacidade de apresentar tais serviços vai depender muito da parceria com algumas instituições financeiras com as leis que regem esses modelos e da infraestrutura tecnológica da empresa.

Além do mais, a questão da segurança e da privacidade de dados não é deixada de lado quando falamos em integração de serviços financeiros. Não pense que a conformidade regulatória é abandonada no Embedded Finance.

Em virtude disso, as empresas que almejam adotar essa modalidade necessitam prestar bem atenção a esses detalhes.

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Como o Pix contribui com o Embedded Finance?

Já falamos a respeito do Embedded Finance, mas onde o Pix entra nessa história? Como as transações em Pix beneficiam essa modalidade de finanças incorporadas?

O Pix, todo mundo sabe, chegou alterando de modo significativo o modo com as pessoas efetuam transações financeiras. Se hoje em dia a presença do dinheiro físico é coisa rara nas carteiras e o TED e o DOC se tornaram jurássicos, a culpa é do Pix.

Além disso, a consolidação do Pix possibilitou às pessoas realizarem cada vez mais transações pelo ambiente online.

Para aquela parcela do público que é desbancarizada, um pagamento instantâneo como o Pix, que pode ser feito quase na velocidade da luz, surge como uma boa oportunidade para aderir aos serviços digitais.

Um reflexo disso pode ser o aumento da procura do modelo Embedded Finance. Algo que, com certeza, deve manter as empresas de olhos bem abertos.

O Pix também significa uma boa oportunidade para quem pretende oferecer transações sem permanecer demais sob a sombra de intermediários, como por exemplo, bancos emissores e bandeiras.

Isso reduz o custo por transação e também abre caminhos para modelos de negócio mais diferenciados, além, é claro, de assegurar o que toda empresa persegue: fidelizar cada vez mais os clientes.

Nesse contexto, impulsionado pelas facilidades do Pix, o Embedded Finance surge como essa alternativa para fortalecer a fidelidade dos consumidores, fisgando o público de um modo bem inusitado: a facilidade de utilizar os serviços e produtos financeiros oferecidos pela própria empresa em um único ecossistema.

Os serviços financeiros sendo gerenciados pela própria empresa reduz a dependência dos bancos tradicionais e mantém os valores inseridos dentro do próprio ecossistema. Além disso, também mantém o cliente na plataforma da empresa.

Por essa razão, com o Pix em ação, todas as instituições contam com oportunidades para oferecer transferências rápidas, o que abre espaço também para outros serviços.

Facilidades que o Pix trouxe para o Embedded Finance

O Pix representou um incentivo a mais para a chegada de iniciativas como o Embedded Finance. As facilidades que ele trouxe no cotidiano das empresas e dos clientes consolidaram um terreno propício para a implantação desses serviços financeiros.

Agilidade nas transferências, acessibilidade, mobilidade, tudo feito de forma digitalizada e com poucos toques no dispositivo móvel. Tais características abriram – e continuam abrindo – caminho para esse modelo de finanças integradas nos sistemas das lojas.

Vale também mencionar outros fatores não menos relevantes, como nos exemplos a seguir.

Regulação do mercado

Dando uma olhada no mercado de anos atrás, não havia tanto espaço para quem queria disponibilizar serviços financeiros. Isso era basicamente tarefa de bancos e demais instituições.

Hoje em dia o Banco Central abriu novas possibilidades, resultando nesse cenário mais propício para tais iniciativas, bem como uma maior concorrência para as instituições financeiras já estabelecidas.

Avanço das tecnologias

É difícil imaginar uma solução como o Embedded Finance nos anos 90 ou na década de 80, períodos em que a internet ainda engatinhava, as IAs não tinham tanta presença no nosso dia a dia e não tínhamos as ferramentas digitais da atualidade.

Nessa época, quem quisesse elaborar uma operação digital como essa, deveria gastar recursos demais, além de ser um processo muito custoso e arriscado. Nesse cenário, ainda regido pelos finados TED e DOC, falar em Pix era imaginar o cenário de um filme de ficção científica.

Provedores de BaaS

Também chamado de Banking as a Service, essa é uma tecnologia que possibilita que qualquer empresa disponibilize produtos financeiros – e isso vale tanto para um “mercadinho de bairro” quanto para uma mega corporação.

O conceito de Banking as a Service começou a vir à tona quando as fintechs entraram no cenário. E como as fintechs, conforme o próprio nome indicam, são empresas que combinam finanças e tecnologia, o BaaS encontrou um terreno propício para crescer e se desenvolver.

Por conta de tudo isso, aliado também ao crescimento do Pix e a leis regulatórias mais eficientes, se tornou muito mais fácil desenvolver um banco digital e até mesmo “embeddar” funções financeiras em um determinado empreendimento.

Quer saber mais sobre BaaS e como tudo funciona? Clique aqui e confira um artigo completo

Embedded Finance e Banking as a Service – Entenda a diferença

Além do Pix e do Embedded Finance, a era digital e dos aplicativos deu ao mundo outro termo bastante comentado. Estamos falando do BaaS, ou se você preferir, o Banking as a Service, que é fundamental, inclusive, para proporcionar o Embedded Finance.

Assim como ocorre com o Embedded Finance, o BaaS consiste em um modelo de negócios onde instituições financeiras oferecem serviços bancários via APIs para empresas de diferentes segmentos, incluindo aí tecnologia, fintechs e até corporações não financeiras.

As organizações que utilizam o modelo do BaaS podem adotar vários serviços bancários, como, por exemplo:

  • Contas correntes;
  • Possibilidade de processar transações;
  • Viabilizar a emissão de cartões;
  • Realização de depósitos, de saques;
  • Verificação e validação de identidade.

Um exemplo que bem define as características e funções do BaaS pode ser o de uma fintech que disponibiliza serviços de pagamento. Para isso, ela estabelece uma parceria com um banco capaz de integrar serviços adicionais, como contas bancárias e processamento de transações.

Um exemplo de BaaS seria uma fintech que fornece serviços de pagamento e estabelece parceria com um banco para integrar serviços adicionais, como contas bancárias e processamento de transações.

Por outro lado, o modelo de Embedded Finance é uma incorporação de serviços financeiros em produtos ou plataformas de terceiros que não são essencialmente empresas financeiras.

As organizações que utilizam o recurso de finanças incorporadas podem contar com várias possibilidades de produtos financeiros em suas ofertas principais. E isso não inclui exclusivamente serviços bancários. Estamos falando também de pagamentos, empréstimos, seguros, investimentos, entre outros serviços da área financeira.

Um exemplo disso pode ser o de uma plataforma de comércio eletrônico que disponibiliza alternativas de financiamento para compras, seguros para produtos vendidos e serviços de pagamento integrados em sua plataforma.

Em suma, se o BaaS é caracterizado por concentrar a integração de serviços bancários feitos por instituições financeiras por meio de APIs para empresas que almejam utilizá-los em suas ofertas, o modelo do Embedded Finance apresenta outra faceta.

Em virtude disso, é possível dizer que uma das formas pela qual o Embedded Finance pode ser oferecido é por meio do Banking as a Service, ou seja, por meio da integração com os serviços de uma instituição financeira.

Conheça as principais vantagens do Embedded Finance

Aquelas empresas que abraçam o modelo do Embedded Finance podem se dar bem em vários níveis. A fidelização de clientes, o alcance de novos consumidores e aumento do ticket médio são apenas alguns deles.

Outro aspecto que vale mencionar é o fato de que os benefícios do Embedded Finance não se limitam ao âmbito das empresas. Acredite, essa solução pode ser bastante vantajosa para o mercado de meios de pagamentos e banking, bem como para facilitar o acesso das pessoas a serviços financeiros.

Além disso, com as transações em Pix e outros fatores, a gente pode elencar muitos outros benefícios do Embedded Finance. Vamos ver então os principais?

Personalização de serviços

Esse modelo permite realizar a customização de serviços financeiros levando em consideração as necessidades e os objetivos dos clientes.

Isso porque a personalização é essencial em um cenário como o atual, onde a experiência do cliente pode ser a diferença sobre o rumo e o destino de uma empresa.

Possibilidade de acessar dados relevantes

Vivemos numa época em que os dados são os bens mais valiosos na hora de gerenciar um negócio. Coletar, analisar e entender esses dados permite a um gestor compreender melhor o perfil dos seus clientes.

O resultado disso são estratégias cada vez mais precisas e coerentes. Nesse sentido, fornecer serviços financeiros permite o acesso de dados considerados importantes para análises e decisões estratégicas.

Conquista e fidelização de clientes

As pessoas, de uma forma geral, não querem perder tempo em aplicativos ou efetuando pesquisas na internet. Ninguém quer que uma simples busca seja uma tarefa árdua para encontrar o objeto de pesquisa.

Em virtude disso, a diversificação de serviços financeiros em uma plataforma é a solução ideal para quem quer reduzir a busca dos clientes por alternativas nesse tipo de serviço.

Redução de custos

O processo de “embeddar” serviços financeiros tem tudo para simplificar as operações e reduzir gastos administrativos. Isso é essencial para a gestão de qualquer negócio.

Chances de realizar o cross-selling 

O cross-selling é uma estratégia com um objetivo bem claro: manter o foco em disponibilizar produtos e serviços relacionados ao que os clientes já estão habituados a comprar.

A oferta de serviços financeiros abre, por exemplo, várias possibilidades de venda de produtos adicionais.

Embedded Finance, Pix e Open Banking

Se o Pix surge como um fator que serve para conferir mais possibilidades para a variedade de serviços que viabilizam o Embedded Finance, o mesmo vale para o Open Banking.

O Open Banking possibilita que os dados dos clientes tenham plenas condições de circular entre as instituições autorizadas a participar desse ecossistema de tecnologias, conseguindo trazer ainda mais vantagens.

Um exemplo disso pode ser a oferta de produtos financeiros para restaurantes. Nesse caso, por meio das vantagens do Embedded Finance, do Pix e do Open Banking, fica muito mais fácil compreender e conquistar a fidelidade dos clientes.

Hoje em dia, esse cenário integrado e formado por novos agentes tecnológicos, é uma das melhores oportunidades para a inclusão e para a personalização das ofertas financeiras.

Ascensão e o futuro da tecnologia nos serviços financeiros

Hoje em dia a tecnologia está cada vez mais a favor da personalização de produtos e serviços, incluindo aqueles disponibilizados por instituições financeiras. Não é exagero afirmar que hoje estamos na era da personalização dos serviços financeiros.

A tecnologia possibilita esse fenômeno, conferindo a cada pessoa, e também a cada empresa, a possibilidade de obter maior controle de gestão das finanças.

Para isso acontecer não falamos apenas dos avanços tecnológicos no campo das IAs e dos dispositivos móveis. Devemos lembrar também das mudanças regulatórias que permitem essas mudanças, viabilizando que diferentes instituições entreguem também tais serviços.

De forma geral, podemos mencionar que já estamos na época em que empresas de varejo e até indústrias têm plenas condições de oferecer emissão de boletos, antecipação de recebíveis, gestão de caixa, conta investimento e demais produtos.

O Pix, nesse cenário, é um dos grandes responsáveis por abrir mais portas para essas possibilidades.

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Vamos entender as mudanças do Pix nesse contexto

Surgido em 2020 e oferecido pelo Banco Central, o Pix se tornou o método de pagamento queridinho das pessoas. Os motivos para isso são vários. É claro que podemos mencionar aqui a velocidade e a agilidade nas transferências, porém não podemos deixar de citar outro fator.

Estamos falando da sua capacidade constante de inovação. De tempos em tempos, o Banco Central traz mudanças para o Pix, especialmente quando o assunto é proporcionar novas funcionalidades.

Nesse sentido, você com certeza já ouviu falar – ou até mesmo já utilizou:

  • Pix saque;
  • Pix troco;
  • Pix crédito;
  • Pix por aproximação;
  • Pix com autenticação biométrica;
  • entre outras formas.

Tudo isso, de certa forma, ajuda a popularizar cada vez mais esse recurso.

Além disso, também permite que surjam novas possibilidades para as empresas modernizarem e digitalizarem ainda mais a sua relação com os clientes, como, por exemplo, o Embedded Finance.

O futuro do Pix e do Embedded Finance

O Pix abre portas para o Embedded Finance porque conta com características consideradas fundamentais para essa iniciativa, tais como a rapidez nas transações, a facilidade de uso e a acessibilidade, democratizando ainda mais a inclusão das pessoas às tecnologias de gestão digital.

Nesse sentido, podemos dizer que o futuro do Embedded Finance é bastante promissor. Inclusive, de acordo com um estudo do instituto Research and Market, esse modelo tem tudo para evoluir ainda mais no mercado da América Latina.

Da mesma forma, outro estudo concluiu também que setores, como o varejo, poderão se desenvolver ainda mais ao incluírem os serviços financeiros para o público.

Conclusão

O Pix dispensa apresentações. Conhecido por proporcionar agilidade e facilidade em transações financeiras, esse método de pagamento agora é também uma solução que abre as portas para o desenvolvimento do Embedded Finance no Brasil.

Nesse artigo, a gente mostrou para você o quanto o Pix contribui para isso, atuando como um recurso repleto de vantagens e que, cada vez mais, é utilizado por consumidores e empresas.

Mostramos também que o Embedded Finance já deixou de ser uma tendência e vem se tornando uma realidade. É por meio dele que empresas dos mais distintos segmentos se tornam aptas a disponibilizar serviços bancários e personalizados para os seus clientes.

Se hoje em dia, por exemplo, alguma grande loja do setor de modas pode oferecer cartão de crédito, pagamentos de contas, empréstimo e até mesmo transferências de dinheiro entre contas, isso é o Embedded Finance em ação.

Você descobriu também que, para Startups e vários outros tipos de empresas, o Pix é uma oportunidade de oferecer transações sem a interferência de intermediários, como bancos emissores e bandeiras.

Isso reduz os custos por transação, permite a fidelização de clientes e abre caminhos para consolidar o Embedded Finance.

Por tudo isso, o Pix pode atuar como um importante aliado para uma empresa adotar esse modelo, resultando em vantagens como mais portfólio de serviços, reforça a base de dados do negócio e melhora a interação com os clientes.

Viu como o Pix pode desenvolver o Embedded Finance? Para saber sobre mais temas relacionados com tecnologia e finanças, acesse os nossos outros conteúdos aqui no portal.

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