Finanças abertas

Open Finance

Muitos conhecem o termo Finanças Abertas pela chegada do Open Finance no Brasil, que é um projeto ainda em desenvolvimento, mas que é só o começo para a implementação de uma ferramentas tecnológicas financeiras que permitem que a operação vá além de um país e tenha escala global para facilitar a rotina dos usuários e oferecer mais oportunidades. 

Para que o usuário seja beneficiado com as implementações que podem acontecer no futuro, é preciso entender o que são as finanças abertas, qual a sua diferença para o Open Finance brasileiro, como esses projetos se integram e como tirar melhor proveito das tecnologias que estão por vir.

Por enquanto, tudo são projetos e estudos, uns bem no início de seus estudos e outros já em andamento, para melhorar a usabilidade da tecnologia financeira e possibilitar mais oportunidades aos usuários. Veja abaixo um pouco mais sobre essa discussão e algumas tecnologias que podem fazer parte do futuro das Finanças Abertas.

O que são as Finanças Abertas?

As finanças abertas são um conceito amplo que envolve processos interoperáveis de tecnologia financeira com o objetivo de facilitar a conexão e negócios entre países, facilitando o consumo e negociações em escala global. Este conceito ainda é pouco desenvolvido, mas tem grande potencial, especialmente com a chegada do Open Finance e seus semelhantes em outros países.

Isso significa que a ideia central é o desenvolvimento de tecnologias com o objetivo de facilitar o compartilhamento de informações financeiras, bem no estilo Open Finance, em que o usuário tem autonomia sobre seus dados e escolhe com quem e quando compartilhar, podendo fazer uso desse poder em escala global, para ter acesso a produtos e serviços financeiros também em outros países. 

Qual o objetivo principal das finanças abertas?

Ter este conceito de finanças abertas em ação é uma forma de melhorar a qualidade dos serviços financeiros oferecidos. Por isso, existem algumas finalidades principais que podem ser discutidas para a sua implementação e evolução:

Experiência do cliente

Para um mundo que se desenvolve tanto na tecnologia, utilizando inteligência artificial, machine learning e criptografia de dados, a experiência do cliente no que diz respeito às finanças ainda é muito básica e pode ser melhorada a partir deste conceito, que promove o compartilhamento de dados, acesso a produtos de qualidade e serviços em outros países.

Muitos usuários ainda conhecem muito pouco sobre as tecnologias disponíveis no sistema financeiro e algumas pessoas nem sequer são adeptas a elas, o que limita muito suas opções. Por isso, um modelo de finanças abertas pode mudar a forma de consumo de produtos e serviços, melhorando, por exemplo, a experiência de pagamentos, trazendo mais segurança e  conseguindo mais adeptos, como foi o que aconteceu com a chegada do PIX no Brasil.

Em Dezembro de 2022, o número de usuários cadastrados do PIX ultrapassava os 140 milhões.

Contestação dos meios financeiros tradicionais

Atualmente, algumas instituições financeiras foram maioria no que diz respeito ao oferecimento de serviços bancários para a população, especialmente em países menos desenvolvidos. Isso limita muito as possibilidades dos usuários que acabam por receber serviços ruins por não terem outras opções.

Com a possibilidade de migração de dados e acesso a serviços com menos limitações, é possível que usuários conheçam e utilizem serviços de outras empresas, bem como novas soluções entrem no mercado para acabar com o monopólio dos grandes bancos. 

O acesso aos dados e histórico do usuário pode ser a porta de entrada para novas oportunidades em outras empresas, tanto em bancos que entram com novas soluções tecnológicas, como as Fintechs, como nos casos de empresas que oferecem soluções bancárias mesmo sem ser banco, por meio do BaaS, Banking as a Service.

Então, com a chegada de novas oportunidades, também é possível o surgimento de um novo movimento de consumo de produtos e serviços financeiros, bem como o crescimento de adeptos às tecnologias que envolvem as finanças.

Remoção das fronteiras

Utilizar o modelo de finanças abertas com a possibilidade de compartilhamento de dados e criação de processos que funcionam entre países pode ser uma forma interessante de remover as fronteiras de negociação e melhorar o comércio entre nações. Essa pode ser uma solução acessível não só para grandes empresas, como para pessoas com menor participação no mercado que podem se beneficiar de alguma oportunidade em outro país.

Qual a diferença de Finanças Abertas e Open Finance?

As finanças abertas são a tradução do Open Finance, mas na prática esses dois possuem algumas diferenças. Basicamente, o conceito de Open finance já é algo que está em prática e constituído por um projeto brasileiro com o objetivo de facilitar o compartilhamento de dados entre instituições e dar ao usuário a autonomia de escolher como esses dados serão tratados.

Então, podemos dizer que o Open Finance é um projeto com diretrizes bem estruturadas, escopo e supervisão dos órgãos de controle, como o próprio Banco Central. Toda a implementação do Open Finance segue uma série de regras baseadas no sistema financeiro Brasileiro e nas necessidades dos cidadãos, conforme o que é possível desenvolver em escala nacional.

Enquanto isso, as Finanças Abertas se resumem a ideias para escalar iniciativas como a do Open Finance e criar oportunidades a partir do desenvolvimento de tecnologias diferentes e desenvolver projetos que possam beneficiar mais pessoas, criando melhor experiência do usuário, rompendo barreiras e facilitando o acesso a melhores serviços com menos limitações.

Tecnologias em desenvolvimento para finanças abertas

Todo o conceito de finanças abertas pode ser bem vantajoso para a população, especialmente para usuários que se sentem limitados pelos serviços que utilizam atualmente. Já existem tecnologias desenvolvidas que podem exercer um papel importante na criação de ferramentas que vão auxiliar no progresso das finanças abertas.

O que falta são mais projetos que integrem e utilizem essas tecnologias a favor dos serviços financeiros. Ainda assim, muitas das tecnologias que serão discutidas abaixo já tem grande participação no mercado financeiro e estão mostrando grande potencial na descentralização de poder, aumentando as possibilidades para todas as classes de usuários.

Cada tecnologia desenvolvida contribui para uma necessidade diferente presente no dia a dia dos usuários de serviços financeiros. Juntas, elas podem servir muito mais e já existem projetos interessantes que integram ferramentas diferentes.

Veja abaixo algumas ferramentas, tecnologias e projetos que são promissores na evolução do mundo de finanças abertas em escala Global, muito além do Open Finance Brasileiro.

APIs

APIs para as Finanças Abertas

APIs ou Application Programming Interface (Interface de Programação de Aplicação) são um tipo de ferramenta da tecnologia que tem o objetivo de fazer a comunicação simples e segura entre dois componentes de software. Toda a comunicação é feita por meio de definições e protocolos específicos com o objetivo de proteger as informações compartilhadas.

APIs são utilizadas amplamente para ajudar no compartilhamento de informações entre pessoas e instituições. O próprio software dos instituto meteorológicos que provém informações diárias sobre o tempo utiliza essa tecnologia para chegar ao telefone de milhões de usuários. Por meio de APIs, o sistema “conversa” com telefones ao redor do mundo e fornece atualizações meteorológicas.

Dentro do sistema financeiro, as APIs são utilizadas para a comunicação entre instituições, operadas pelos próprios usuários do Open Finance que fornecem as autorizações necessárias para que dados bancários sejam compartilhados com segurança. 

Essa tecnologia pode evoluir para que mais instituições se comuniquem e ampliem a possibilidade de compartilhamento de dados ao redor do mundo, tudo de forma segura e instantânea, facilitando o acesso a novos serviços pelos usuários.

Blockchain

Blockchain ou corrente de blocos é uma tecnologia de banco de dados que permite o armazenamento seguro e acessível de dados dentro da rede de computadores. 

Os dados são armazenados em blocos interligados em uma corrente que não podem ser mudados uma vez que acrescentados a rede, já que para isso seria preciso traduzir a criptografia em que as informações são armazenadas e conseguir a autorização da rede para desmontar todos os blocos que vieram depois e fazer a alteração, algo praticamente impossível.

Por oferecer consistência na segurança, a rede blockchain é muito bem vista em todo o mundo e já é utilizada para armazenamento de contratos e outras informações relevantes em grandes empresas. Dentro do blockchain é possível armazenar dados de transações, pagamentos, negociações e muito mais, o que faz da tecnologia algo muito importante para o conceito de finanças abertas.

A adoção do blockchain no sistema financeiro pode trazer mais segurança para as informações e transações, bem como melhorar a rapidez dos processos, trazendo mais praticidade até mesmo para processos internacionais. Alguns bancos e bolsas de valores já utilizam os serviços do blockchain para gestão de pagamentos, contas e outras finalidades.

Criptomoedas e CBDCs

As criptomoedas são o que nós temos de mais avançado no sistema de pagamentos e finanças descentralizadas, que não pertencem a nenhum governo podem ser transferidas entre usuários até mesmo de um país para o outro. Elas são obtidas por meio da formação dos blocos do blockchain, como uma recompensa para o computador que consegue resolver os cálculos complexos para a formação do bloco.

No mundo todo, existem muitas criptomoedas em circulação e é possível comprá-las em corretoras, não sendo necessário minerar para conseguir ter o seu dinheiro em criptomoedas. Um grande problema, no entanto, é que os governos não conseguiram entrar em um consenso em relação à regulamentação das criptomoedas, já que elas são descentralizadas e a imposição de diretrizes poderia acabar com a proposta de liberdade inicial.

É por isso que muitos governos utilizaram a proposta das criptomoedas para criarem as CBDCs, que são moedas digitais também criptografadas, que embora tenham algumas características das criptomoedas, são lastreadas nas moedas dos respectivos países e controladas pelo governo. 

Essa proposta, embora não anime muito os adeptos a criptomoedas, pode ser importante para melhorar a experiência de pagamentos e ajudar na criação de um sistema mais livre capaz de melhorar a experiência de transações internacionais. 

Pix internacional

O PIX foi uma boa novidade no setor financeiro desde sua criação. Hoje ele facilita muito a rotina de consumo dos brasileiros, bem como a venda dos empreendedores, desde os micro às grandes empresas. Seu grande sucesso deve-se à facilidade na transferência de dinheiro, rapidez como ela acontece e gratuidade.

O projeto do PIX foi um grande sucesso, o que já começa a evoluir o pensamento para as próximas etapas, como uma forma de extrair cada vez mais deste recurso e possibilitar novas funcionalidades, como o PIX Internacional, uma forma rápida, simples e prática de transferir recursos entre usuários de diferentes países.

É certo de que essa é uma ideia ainda pouco explorada, embora já existam projetos em desenvolvimento para alguma experiência parecida com o PIX, a nível internacional. No Brasil, certamente, já existem evoluções importantes na lei capazes de permitir que o PIX internacional seja uma realidade, como o marco cambial recentemente aprovado.

Projeto Nexus do BIS

Não se pode falar em PIX Internacional sem comentar sobre o Projeto Nexus, uma iniciativa do Bank of International Settlements (BIS), organização mundial que é conhecida como Banco Central Mundial. O objetivo da instituição é realmente promover a cooperação entre os Bancos Centrais de todos os países a fim de encontrar alternativas para promover a estabilidade financeira e monetária.

O projeto Nexus do BIS nada mais é do que a implementação de uma tecnologia semelhante ao PIX brasileiro com o objetivo de facilitar as transações entre países. Seu objetivo é criar um sistema que conecta em torno de 60 países em uma rede de transferências financeiras tão simples como o PIX, mas em escala global, também de forma instantânea, o que seria uma grande revolução para o setor.

Esse projeto ainda está em fase de criação e testes e não é algo com data para ser lançado nos próximos meses. Ainda assim, já existem testes e questões sendo levantadas para a criação de uma experiência que realmente beneficie usuários dos mais diversos países, levando em conta suas necessidades no que diz respeito a transações e pagamentos.

De-fi e finanças abertas

De-Fi ou Decentralized Finances (Finanças Descentralizadas) é um ecossistema com o objetivo de tirar o poder central das finanças dos governos dos países. O De-fi usa a mesma premissa do Blockchain e das criptomoedas, trazendo mais liberdade e autonomia aos usuários de serviços financeiros. 

As plataformas que oferecem serviços financeiros De-fi ajudam a facilitar a acessibilidade a serviços como contratação de empréstimos e seguros e negociação de ativos, eliminando intermediários como grandes bancos e dando maior poder ao usuário.

O ecossistema de finanças descentralizadas é uma ótima forma de combinar os interesses das finanças abertas e o De-fi utiliza muito de tecnologias como blockchain e criptomoedas para trazer soluções que não dependem de instituições financeiras e bancos regulados pelos seus respectivos países.

É certo de que essas tecnologias vão contribuir para o ecossistema de finanças abertas, mas para isso talvez seja preciso que haja um acordo para a regulamentação e bom uso desses recursos para que tudo possa funcionar em escala global e em concordância com os governos dos países, caso contrário, pode ser que hajam impedimentos para o bom funcionamento dos processos de finanças abertas.

Algumas vantagens do De-Fi para ficar de olho:

  • Não é preciso abrir conta para utilização da tecnologia De-fi, já que a maioria das coisas exige que o usuário somente tenha uma carteira, não interessando se há pendências no seu nome;
  • Não é preciso fornecer informações pessoais para fazer negócios no universo De-fi. A segurança dos processos não vai depender disso e o usuário terá mais tranquilidade em relação a divulgação de seus dados;
  • Ativos podem ser movidos para qualquer lugar, a qualquer momento, sem a necessidade de permissão de alguma instituição, com rapidez e sem a incidência de grandes taxas;
  • Todos os processos, tanto de juros como de recompensas são atualizados em poucos segundos, dando maior controle ao usuário em relação ao que acontece com as suas finanças.

Popularização e barateamento de câmbio 

Como já foi dito sobre o câmbio, cada vez fica mais fácil as transações envolvendo câmbio, especialmente agora com o novo marco cambial sendo aprovado. A nova lei traz mais acessibilidade para que negociações possam ser feitas e pessoas físicas também tenham mais liberdade na negociação de câmbio em outros países.

A nova lei do marco cambial amplia as possibilidades para quem faz negócios no exterior, para quem viaja e até mesmo para aqueles que estão interessados em diversificar seus investimentos comprando ativos no exterior, até mesmo começando pelo dólar.

Finanças comportamentais

O mercado financeiro está cada vez mais em evidência, levando em conta que as pessoas têm se interessado mais por conteúdos financeiros a fim de conhecer melhor suas oportunidades e saber o que pode ser feito com o seu dinheiro. Isso reflete diretamente nessa demanda por finanças abertas, uma vez que o usuário demanda maior comodidade, transparência e segurança para executar seus planos.

Novas fintechs, por exemplo, passam a oferecer serviços diferentes que nunca foram desenvolvidos pelos grandes bancos, como a possibilidade de separar o dinheiro de acordo com seus objetivos, caso do Nubank que foi o pioneiro na criação de soluções diferentes de acordo com as necessidades identificadas no mercado.

Então, pode se dizer que a forma como o usuário lida com o seu dinheiro mudou, visto que agora há um interesse maior por produtos financeiros, especialmente aqueles que realmente fazem a diferença, como boas aplicações, crédito com baixas taxas e outros.

No Brasil, a implementação do Open finance foi essencial para oferecer essa liberdade ao usuário e é preciso que mais países tenham projetos que ajudem na construção e diversificação dos produtos, dando mais autonomia ao cliente quando se diz respeito a tomar suas decisões sobre finanças.

BaaS – Banking as a Service

O Banking as a service é uma iniciativa que permite às empresas que não são do ramo das finanças oferecer produtos bancários que podem ser pertinentes para a sua operação. Essa é uma forma de melhorar o processo de compra, por exemplo, já que algumas tem a possibilidade de oferecer consórcios, cartões e outras formas de crédito para os seus clientes.

Quando se fala em finanças abertas, essa é uma ótima forma de exercer este papel, uma vez que empresas além das instituições financeiras têm a possibilidade de oferecer produtos que podem realmente fazer a diferença em seus negócios, bem como dar mais liberdade e aumentar as oportunidades de consumo de seus clientes.

O Banking as a Service, portanto, se mostra um grande parceiro no ecossistema de finanças abertas, ampliando as possibilidades dos usuários e realmente abrindo a porta para que mais empresas possam fazer negócios no setor financeiro.

Qual o futuro das Finanças abertas?

Sistemas de pagamentos e suas atualizações

Com a implementação dos projetos e tecnologias em desenvolvimento, pode ser que o mundo todo comece a sofrer as influências das finanças abertas, o que é uma porta de entrada para que essa nova forma de encarar o mercado se valide com sucesso.    

Todas essas e outras tecnologias prometem ser muito úteis no processo de criação de autonomia para o usuário, de modo a deixá-lo no controle da situação, trazendo maior liberdade de escolha, segurança e oportunidades diferentes que se encaixam melhor em suas necessidades.

Em um prazo médio, podemos fazer algumas previsões do que pode melhorar, embora sejam poucos os projetos em desenvolvimento para contribuir com o universo das finanças abertas, como o Projeto Nexus que falamos acima. Ainda assim, vale a pena discutir um pouco sobre este futuro.

Integração entre países

A tendência é que fique cada vez mais fácil fazer negócios com outros países. Atualmente, utilizando a tecnologia das criptomoedas já é muito mais simples e aberto todo esse sistema de transações. Mesmo assim, é importante que surjam novas oportunidades para que isso seja possível dentro das normas governamentais.

Essa integração entre países deve acontecer de forma simples, como prevê o projeto Nexus com o chamado “Pix Internacional” facilitando a experiência do usuário para que os processos sejam simples e diretos, não demorem, não causem dor de cabeça e sejam extremamente seguros.

Por isso, é importante a interferência de órgãos como o BIS, Bank of International Settlements que faz essa conciliação entre os Bancos Centrais de cada país a fim de promover um sistema que seja aceito em todos eles, respeitando as diretrizes de cada país e promovendo mudanças que melhorem e padronizem a experiência do usuário em todos os continentes.

Portanto, para o ecossistema de finanças abertas acontecer e funcionar com efetividade é preciso muito diálogo entre países e uma série de evoluções em projetos e tecnologias para que todos eles estejam preparados para atender as necessidades do consumidor.

Experiência de compras e pagamentos

O comércio internacional também deve se fortalecer com a implementação de medidas para as finanças abertas. Com isso, haverá maior possibilidade de negócio entre pessoas comuns, não somente empresas que hoje é quem tem as melhores oportunidades lá fora.

Com o modelo de finanças abertas em andamento, também será possível melhorar a experiência de compras no exterior e facilitar as formas de pagamento, tornando possível até mesmo a implementação de tecnologias mais avançadas que já fazem diferença no mercado, como os pagamentos invisíveis, que não demandam muitos passos para se fazer uma compra.

Medidas como o marco cambial também são importantes nessa jornada, pois permitem que usuários aumentem o seu consumo e possam fazer cada vez mais negócios no exterior. Facilitando essas transações, entrar com a tecnologia para melhorar a experiência é questão de pouco tempo, já que existem muitas opções de caminhos a se seguir.

Conclusão

Como você pode perceber, as Finanças Abertas é um assunto ainda muito amplo e vai muito além do Open Finance, funcionando em escala global e trazendo soluções que podem não só melhorar, como mudar a forma de consumo do usuário. 

Portanto, é possível que em um futuro de curto prazo, novas iniciativas parecidas com o Open Finance e o Projeto Nexus possam surgir, tanto aqui no Brasil quanto no exterior, tudo com o objetivo de contribuir com um sistema financeiro aberto, seguro e de mais autonomia para o usuário.

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