Maiores desafios das fintechs em 2024

Fintech

As fintechs já deixaram de ser uma novidade no dia a dia das pessoas e se consolidaram como uma solução indispensável. A prova disso é o fato de que várias questões e soluções atualmente são obtidas por meio das fintechs.

As Fintechs, também conhecidas como Financial Technology, são empresas de tecnologia financeira que atuam disponibilizando soluções digitais. Se hoje você consegue gerenciar a sua vida financeira por meio de um smartphone e aplicativos, as fintechs possuem alguma responsabilidade nisso.

Hoje em dia essas empresas de tecnologia financeira são sinônimo de facilidades, agilizando pagamentos digitais, empréstimos e investimentos.

Além disso, elas atuam trazendo vários benefícios, como, por exemplo, custos reduzidos, menos burocracia, autonomia e atendimento personalizado para os clientes, mostrando que não faltam vantagens quando o assunto é aliar tecnologia e gerenciamento financeiro.

Valorizando muito algumas questões como comodidade e experiência de usuário, as fintechs conquistaram corações e mentes das pessoas em um mundo cada vez mais digitalizado, inclusive batendo de frente com instituições financeiras tradicionais, fazendo muitos desses bancos também se digitalizarem.

No entanto, como a roda da tecnologia está girando constantemente, as fintechs também estão em permanente evolução, sempre procurando maneiras para continuar oferecendo as vantagens que as pessoas já conhecem.

Apesar de já estarem consolidadas nos dias de hoje, as fintechs necessitam se sintonizar com as novidades tecnológicas, bem como com as mudanças de comportamento dos consumidores. Há sempre desafios e possibilidades e é sobre isso que o artigo a seguir vai abordar. Boa leitura!

Estamos na era das fintechs – Conheça os principais tipos, funcionalidades e os principais desafios

Tecnologias financeiras
Áreas por trás de uma fintech

2024 já está aí. O mundo já saiu de uma pandemia, há novidades envolvendo o Pix, além de que uma versão digital do Real vem aí. Nesse contexto, seja para quem é profissional da área ou simplesmente para quem é consumidor, vale entender quais serão os desafios das fintechs no ano que vem.

As Fintechs estão em alta. Inclusive, não é comum perceber que, hoje em dia, muitas pessoas utilizam os serviços dessas empresas sem realmente saber que elas são fintechs.

Em alguns casos, há até a confusão na hora de diferenciar, por exemplo, um banco digital e fintech. Sendo assim, um banco digital é essencialmente uma instituição financeira com atuação completamente voltada para o meio online.

Por outro lado, uma fintech, mesmo com atuação 100% digital, apenas será considerada um banco, caso atenda determinadas diretrizes, a exemplo, ser registrada como uma instituição financeira pelo Banco Central.

Tendo essa visão mais geral do assunto, vale conhecer agora os principais tipos de fintechs conforme a seguir.

Fintechs de controle financeiro

São fintechs focadas em apresentar recursos e ferramentas que auxiliam as pessoas a obterem maior êxito na gestão financeira, seja no gerenciamento das despesas pessoais ou de uma empresa.

Fintechs de crowdfunding

Consistem em plataformas online onde pessoas físicas ou jurídicas podem obter financiamento coletivo. É graças a tais financiamentos que se torna possível viabilizar ideias e projetos nas mais variadas áreas, incluindo empreendedorismo e arte em geral, tais como literatura, cinema e realização de espetáculos.

Fintechs de investimentos

Tais fintechs trazem diferentes alternativas de investimento em áreas como mercado financeiro, imobiliário, câmbio e criptomoeda, por exemplo. O objetivo é disponibilizar soluções mais práticas e menos burocráticas para viabilizar um maior rendimento do dinheiro.

Fintechs de pagamentos

Consistem em fintechs que possuem o objetivo de facilitar o processo de compra e venda. Para isso, elas disponibilizam para os clientes tecnologias práticas para o dia a dia, como, por exemplo, máquinas de cartão e até mesmo cartão de crédito com condições vantajosas.

Fintechs de crédito

Elas possuem o objetivo de trazer soluções de tecnologia financeira para permitir que os clientes efetuem empréstimos, tendo como diferenciais a rapidez na análise de risco crédito e, em muitas situações, apresentando juros menores.

Fintechs de moedas digitais

As criptomoedas já são uma realidade e fazem sucesso entre vários investidores. Portanto, não é surpresa nenhuma saber que há fintechs voltadas para esse tipo de segmento.

Tais fintechs atuam com o objetivo de intermediar as operações de compra e venda de criptomoedas, trazendo mais agilidades para essas transações.

Como você pode ver, as fintechs trazem benefícios como atendimento moderno e digitalizado, porém, como qualquer iniciativa que lida com tecnologia e ferramentas modernas, elas também passam por desafios. 

Concorrência e descentralização no universo das fintechs

Estamos praticamente entrando em um novo ano. Com 2024 logo adiante, trazendo algumas novidades no mundo para as finanças, para as tecnologias e, consequentemente, para o cenário das fintechs, tais novidades também trazem desafios. Um deles é a concorrência.

Não são apenas mais fintechs pedindo licença em um mercado cada vez mais gigante, mas as instituições financeiras tradicionais também entram em cena ao digitalizarem os seus serviços. Isso, de certa forma, pode ser um desafio para a atuação das fintechs.

Se levarmos em conta mais precisamente no Brasil, um país de proporções continentais, as fintechs podem demandar um grande esforço para aumentar as suas bases de clientes.

Os movimentos regulatórios também representam um grau maior de dificuldade, pois o Estado pode atuar para intensificar as regulações das transações financeiras realizadas por canais online. E isso vale para as fintechs dos mais variados nichos.

Os novos caminhos para as fintechs

Levando em consideração outros aspectos relacionados com o uso de tecnologias em finanças, é necessário também avaliar outros detalhes que influenciam a atuação das fintechs, apontando desafios e possíveis caminhos. Entre eles, a gente pode destacar alguns pontos essenciais.  

Contexto macroeconômico

A questão da economia influencia bastante qualquer iniciativa que envolve o gerenciamento de um negócio e a gestão financeira de forma geral. E isso vale também para as fintechs.

Em um cenário onde elevadas taxas de juros podem surgir a qualquer momento, aumento da inflação é uma constante e há outros empecilhos no meio do caminho, as fintechs podem sentir o impacto.

Combate às fraudes

A pauta da segurança é uma das grandes preocupações em tudo que envolve o ambiente digital. Hoje em dia muitos clientes ficam com um pé atrás quando o assunto se trata de proteção de dados online. Por essa razão, empresas que atuam com recursos cada vez mais digitalizados devem estar atentas a tudo isso.

A prática de Cibercrimes assombra tanto os usuários quanto os gestores dessas empresas. Em virtude disso, encontrar maneiras para reforçar a segurança e incentivar campanhas educativas acerca desses golpes devem ser práticas constantes em 2024.

Não custa lembrar que uma das prioridades que asseguram o êxito de qualquer fintech é a capacidade de promover uma excelente Experiência de Usuário.

Portanto, diante desse tipo de cenário, o ato de adotar recursos que reduzem a possibilidade de fraudes e tornam a interação com os clientes mais segura é a melhor maneira de promover essa experiência de qualidade, reforçando a preocupação com o atendimento de qualidade.

Lembre-se que em 2024, práticas que envolvem conceitos como Phishing, Ataques DDOs, Keyloggers, ransomwares e muitos outros ainda serão comuns. No entanto, eles podem e devem ser evitados, gerando um ambiente mais seguro para a atuação das fintechs e mais tranquilo para o conforto dos clientes.

Busca por profissionais na área de TI

Por contar com recursos que envolvem essencialmente tecnologia, a busca por profissionais que atuam na área é constante. O advento das fintechs tornou o mercado de TI bastante promissor, mas ao mesmo tempo, igualmente competitivo.

Em 2024, com as fintechs cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, demandando mais qualidade nos serviços, os profissionais de Tecnologia da Informação devem ser os melhores. Nesse sentido, a busca pelos profissionais mais aptos será acirrada.

Impacto cultural no dia a dia dos consumidores

Cada público reage e lida de modo diferente diante das novidades e possibilidades que as ferramentas digitais oferecem. Isso se torna evidente quando percebemos como Millenials e os integrantes da Geração X e Y enxergam e utilizam a tecnologia, especialmente quando o assunto são os serviços promovidos por fintechs.

Pensando nisso, é interessante avaliar o cenário sob o prisma da idade dos consumidores modernos.

  • Jovens

Os jovens de hoje praticamente já nascem nesse mundo onde quase tudo pode ser obtido por um clique ou um arrastar de dedos numa tela. Por essa razão, muitos deles não se sentem peixes fora d’água quando se deparam com o ambiente online de uma fintech.

Por outro lado, o grande desafio das fintechs em 2024 é lidar com o fato de que esse público ainda não tem o poder aquisitivo desejado. Vale lembrar que muitos jovens ainda demoram a ingressar no mercado de trabalho, inclusive, de acordo com pesquisas do IBGE, muitos estão desempregados e não estudam.

  • Adultos

Eles estão com o dinheiro nas mãos, mas também já estão habituados a serem atendidos pelos bancos mais tradicionais que, hoje em dia, fazem de tudo para aderir ao conceito digital.

Posto isso, o desafio das fintechs em 2024 – e também em anos posteriores – será fisgar essa parcela de clientes, mostrando que são confiáveis, reforçando o quanto os caminhos oferecidos por elas são seguros e repletos de vantagens.

  • Idosos

Por estarem, na maioria das vezes, distantes do mundo digital, é comum que uma parcela significativa desse público não se sinta completamente à vontade diante das fintechs.

Devido a isso, o ideal é que tais empresas se mostrem cada vez mais seguras, trazendo uma série de vantagens e valorizando sempre ambientes online que priorizam a intuitividade. Isso torna a relação com esse público bem mais amistosa.

Dificuldades de investimento

O mundo saiu recentemente do turbilhão chamado Covid-19. Porém, em alguns casos a economia ainda sente dificuldades para respirar. Isso se reflete na questão dos investimentos, especialmente naqueles voltados para Startups e empresas do segmento de tecnologia.

Como muitas fintechs lidam essencialmente com tecnologia e até apresentam todos os requisitos que as caracterizam como Startup, a falta de investimentos é uma pedra no caminho delas, principalmente quando ainda estão dando os passos iniciais.

Isso ocorre porque tais empresas necessitam de alguns investimentos iniciais. No entanto, em um momento de incertezas e com uma luz ainda distante lá no fim do túnel, não são todos que se sentem seguros para investir. 

Uma solução para as fintechs superarem esse desafio é encontrar estratégias e soluções que são capazes de garantir bons resultados. A partir daí, fica muito mais fácil mostrar que é seguro investir nelas.

Dificuldade de concessão de crédito

As fintechs sentem muita dificuldade na realização das concessões de crédito. Nem sempre é fácil gerar grandes valores sem riscos para aqueles clientes que estão negativados. Porém, nos dias de hoje, uma parcela significativa dos brasileiros, passam por problemas financeiros.

Nesse contexto, as fintechs necessitam realizar avaliações criteriosas dos riscos dos clientes. Sendo assim, dados precisam ser avaliados e cruzados para resultar em relatórios precisos e auxiliar na tomada de decisões.

Por isso, as fintechs devem sempre investir em tecnologia para superar tais desafios, efetuando análises de crédito com base em big data e automação de forma precisa e segura.

Precária educação financeira

A notícia não é boa quando o assunto é a gestão de finanças das famílias brasileiras. Uma pesquisa aponta que o endividamento já faz parte do dia a dia de muitas pessoas. Isso torna a atuação de muitas fintechs mais difícil.

O resultado do pouco incentivo a uma boa educação financeira é uma ineficiente gestão das despesas pessoais, elevando o número de pessoas endividadas.

Com isso, as fintechs enxergam uma diminuição do seu público em potencial ou com menor poder aquisitivo. Sendo assim, planejar as soluções que atendam as demandas do mercado, inclusive com educação financeira, é um desafio muito importante a ser encarado pelas fintechs.

Fintech e as moedas digitais – A digitalização ainda mais forte

As criptomoedas, também conhecidas como moedas digitais (ou virtuais) estão cada vez mais conquistando o espaço na economia, especialmente entre os investidores. E isso, é claro, também influencia as fintechs.

Protegidas por tecnologia de criptografia, as criptomoedas são seguras e confiáveis. Tudo isso de forma descentralizada, sem ser regularizada pelo Banco Central.

Fintech de criptomoedas – Entenda o conceito

Uma fintech de criptomoedas consiste em uma empresa de tecnologia financeira com o foco exclusivo na realização de processos de compra, venda e armazenamento de criptoativos.

De uma forma geral, essas fintechs atuam como um elo entre quem pretende realizar a venda de ativos digitais e quem quer comprar. É graças a uma fintech de criptomoedas que essa transação pode ser feita de forma rápida e, principalmente, segura para todos os envolvidos.

Também não dá para esquecer que o preço das criptomoedas sofre oscilações constantes, subindo e descendo no ritmo imprevisível da montanha-russa do mercado. Na prática, isso quer dizer que é possível comprar determinada cripto agora, por um certo valor.

Posteriormente, no momento de realizar a venda, a criptomoeda estará cotada abaixo do preço de compra.

Também é sempre bom lembrar que o oposto também pode acontecer. E nesse contexto, é possível conseguir comprar por um valor baixo, vender por um mais alto e lucrar com essa diferença — ou seja, o negócio dos sonhos.

No entanto, vale ter em mente que isso não é uma regra e que os resultados de tais procedimentos não podem ser previstos. Sendo assim, nem mesmo uma fintech de criptomoedas pode garantir sempre lucros exorbitantes diante dessas negociações.

Por essa razão, ainda que as criptomoedas sejam um recurso promissor e que desperta o interesse de muitos investidores, a oscilação delas tem tudo para ser um desafio.

IA, carteiras digitais e o futuro das Fintechs

Estamos em um momento da era digital em que várias tecnologias ganham destaque ao mesmo tempo. De um lado temos a Inteligência Artificial, acompanhada do Machine Learning e Deep Learning, causando um verdadeiro rebuliço no mundo da arte, do Marketing e da produção de conteúdo.

Do outro temos as cada vez mais presentes carteiras digitais, trazendo vantagens e possibilidades para a gestão financeira e a realização de pagamentos, dos mais diversos produtos e serviços.

No meio dessa equação, ainda há as fintechs, que por contarem basicamente com as modernas tecnologias, possuem tudo a ver com as carteiras digitais e com as ferramentas de Inteligência Artificial.  

Os avanços da Inteligência Artificial nas Fintechs

Se a IA está cada vez mais presente em vários segmentos da nossa vida cotidiana, é óbvio que elas também vão influenciar as financial technology – as populares fintechs.

No entanto, quando o assunto adentra o terreno da Inteligência Artificial, sempre surge uma nuvem de incertezas.

“O que as IAs reservam para o futuro?” “Qual é o limite das máquinas cada vez mais autônomas?” “Eu ainda terei o meu emprego?”. Essas são apenas algumas perguntas que surgem em relação a Inteligência Artificial.

No entanto, evitando pensar apenas em um mundo aos moldes de Matrix e Exterminador do Futuro, as IAs podem oferecer incontáveis benefícios. No caso das fintechs, vamos entender algumas das suas vantagens.

Automatização de processos financeiros

A Inteligência Artificial tem tudo para beneficiar os processos financeiros das fintechs, automatizando tarefas cotidianas e repetitivas. Isso permite a realização de uma análise de dados mais precisa, com um melhor desenvolvimento de estratégias e tomada de decisões mais precisas.

Além disso, a automação impulsionada pela IA também contribui para a diminuição de equívocos e amplia a eficiência operacional, gerando processos muito mais rápidos e seguros.

Otimização da experiência do cliente

Consumidor satisfeito é um conceito sagrado em qualquer negócio. No caso das fintechs a situação não é diferente e a experiência do cliente é um fator determinante. Os clientes querem – e necessitam – experimentar um bom atendimento, uma compra rápida, enfim, os clientes buscam soluções rápidas.

Em virtude disso, as fintechs podem melhorar de modo significativo o atendimento ao cliente por meio de atendentes virtuais, por exemplo. 

Presença da IA adaptativa

Ainda falando em experiência do cliente, a Inteligência Artificial está apta a ajustar de modo automático o comportamento do sistema baseado no histórico de uso, das preferências, contexto e feedback do usuário.

Isso é importante para proporcionar um atendimento mais personalizado, permitindo que as empresas tenham condições de estabelecer experiências únicas para cada cliente, atendendo às suas necessidades de modo rápido e eficaz.

Análise de dados e melhores tomadas de decisão

A IA permite que as fintechs façam a coleta e a análise de grandes volumes de dados, sempre de um modo rápido, preciso e seguro. Essa avançada e eficiente análise viabiliza que a fintech obtenha um entendimento mais abrangente dos padrões de comportamento dos clientes, incluindo aí as preferências financeiras.

Baseadas nessas informações coletadas, as fintechs se tornam aptas a tomar decisões mais estratégicas para disponibilizar produtos e serviços personalizados, otimizando assim a experiência do cliente e fortalecendo a fidelidade à marca.

Apesar de todas as vantagens mencionadas, a Inteligência Artificial também pode representar um desafio para as fintechs ao mesmo tempo em que é uma tecnologia em constante avanço e que assusta algumas pessoas.

Fintechs e carteiras digitais

Ainda que uma pessoa não saiba o que é uma carteira digital, provavelmente ela possui uma e por meio dela efetua a compra de produtos e serviços.

Na prática, uma carteira digital é um aplicativo onde você deposita dinheiro e armazena alguns dados financeiros, como informações sobre seus cartões de crédito e débito, pagamentos e transferências realizadas.

Graças a esse recurso, você tem condições de efetuar compras em lojas físicas e virtuais usando apenas o seu celular ou algum outro dispositivo digital. Ame Digital, GooglePay, PagBank e Mercado Pago são alguns exemplos de carteiras digitais.

Ainda que tais carteiras sejam diferentes das fintechs e tenham uma função distinta em relação as financial technology, muitas pessoas as confundem.

O processo de “fintechização” de uma empresa

Não são todas as empresas que disponibilizam serviços financeiros que funcionam como um banco ou uma fintech! Hoje em dia, é comum, por exemplo, que grandes varejistas também disponibilizam cartões de crédito, conta corrente, seguro, crédito, carteira digital, entre outros serviços.

Desse modo, os produtos financeiros estão apenas “embutidos” nessas varejistas, cujo setor de atuação não é, inicialmente, o de finanças. Esse recurso até já foi batizado de embedded finance, ou, em bom português, “finanças embutidas”.

No entanto, a tendência de “finanças embutidas” não fica limitada ao setor varejista. Na verdade, em tempos de internet e automação de processos, a digitalização dos serviços e a democratização da tecnologia possibilitaram que qualquer companhia pudesse embutir a oferta de produtos financeiros no seu portfólio de soluções.

Um exemplo disso são empresas como o Google e a Apple. Elas já adotaram essa estratégia com as carteiras digitais Google Pay e Apple Pay. Isso também representa no futuro um desafio a mais para as fintechs, colocando mais concorrentes no mercado.

Conclusão

As fintechs já são o futuro, mas qual será o futuro das fintechs? Na era digital, em que tudo é automatizado para facilitar o cotidiano das pessoas, as fintechs encontram um cenário propício para expansão.

Se na prática as fintechs parecem ser uma novidade, o conceito surgiu pela primeira vez durante a década de 80 em uma matéria sobre finanças no jornal britânico The Sunday Times.

Contudo, foi apenas nos anos 2000 que detectamos o surgimento de empresas que adotaram esse termo. Isso ocorreu porque, durante o início do século XXI, a internet havia se tornado onipresente e tornou ainda mais fácil a criação e a consolidação de novos serviços no meio online.

Em um contexto em que as pessoas, munidas com smartphones, as fintechs conseguem aliar o útil ao agradável, colocando na tela dos dispositivos móveis, recursos que agilizam a gestão das finanças, permitindo vários tipos de ações.

Entre elas estão a realização de empréstimos, transferências, compra de imóveis, só para mencionar algumas delas.

Posto isso, não é difícil entender a razão para existir diferentes tipos de fintechs. Há aquelas voltadas para o segmento de empréstimos, há outras que lidam com criptomoedas, enquanto há aquelas que atuam na área de crowdfunding.

Como você pode ver, impulsionada pela digitalização, a atuação das fintechs ganhou força nos últimos anos. Por essa razão, é normal ter curiosidades acerca do que o futuro reserva para essas empresas que funcionam essencialmente com tecnologia.

Estamos chegando em 2024 e nesse artigo mostramos para você desafios que as fintechs poderão enfrentar nesse ano e até mesmo em outros. A partir disso, se torna muito mais fácil compreender o funcionamento delas e como elas irão se adaptar diante do avanço das tecnologias.

E então, gostou do artigo? Se você quer saber mais sobre tecnologia, métodos de pagamento e gestão de finanças, acesse o TFR e confira outros conteúdos. 

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