A automação de processos empresariais e a digitalização dos negócios já se consolidaram de vez no nosso dia a dia, afetando vários aspectos do mercado, inclusive os métodos de pagamentos digitais.
Daqui a algumas gerações, veremos crianças perguntando “o que é cheque?”, “o que é TED e DOC?”. As gerações futuras já chegarão em um cenário onde os pagamentos digitais já estarão devidamente estabelecidos.
Nesse sentido, é interessante saber que se hoje você envia e recebe Pix com a facilidade de quem envia um e-mail, a tecnologia dos métodos de pagamento passou por vários processos de evolução e melhorias. Processo esse que continua.
Por isso, nesse artigo a gente traz para você um breve panorama do avanço dos pagamentos digitais. Prossiga a leitura e entenda como a tecnologia contribuiu para promover mudanças significativas em tão pouco tempo. Boa leitura?
A digitalização dos pagamentos
Não é possível apontar um único fator que contribuiu para o avanço dos pagamentos digitais. Os motivos para isso foram vários, mas só para citar os mais relevantes, podemos mencionar a popularização dos dispositivos móveis, as ferramentas de IA e muitos outros.
Além do mais, também não dá para deixar de mencionar a presença e a atuação das chamadas Fintechs, empresas de perfil bastante inovador e que, em sua essência, oferecem serviços financeiros baseados em tecnologia. Daí a razão do nome “Fintech”, que é a junção dos termos “financial” e “technology”.
Não custa lembrar que uma das principais características das fintechs é disponibilizar métodos de pagamentos diferenciados e acessíveis para um número cada vez maior de pessoas.
Nesse contexto, os pagamentos digitais cresceram bastante ao longo dos anos, passando por uma série de evoluções e de tendências que se tornaram viáveis no dia a dia das pessoas.
Criptomoedas
É bem verdade que não vemos na vida diária alguém chegar na padaria e pagar meia dúzia de pães de queijo com Litecoin. Contudo, não dá para negar que as moedas digitais representaram uma significativa mudança quando surgiram no final da primeira década do ano 2000.
Ali o mercado estava testemunhando o avanço de uma tecnologia monetária completamente descentralizada, que não era regulada por instituições financeiras, inclusive pelo Banco Central.
Mas foi a partir disso que palavras como “criptografia” e “blockchain” passaram a fazer parte do mercado financeiro. É graças a esses recursos que as transações feitas por meio de criptomoedas se tornam seguras e confiáveis.
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Inclusive, a criptografia é um conceito importante também no contexto do e-commerce, pois ela atua tornando as compras via internet mais seguras, tanto para os clientes quanto para as lojas.
Hoje em dia as moedas digitais fazem muito sucesso entre investidores, mas ainda assim elas são um importante marco na evolução do que hoje a gente pode chamar de pagamentos digitais.
Open Finance
Quando a gente fala sobre os avanços dos pagamentos digitais, não podemos esquecer do Sistema Financeiro Aberto, também chamado de Open Finance.
Ele é um sistema de banco que permite às pessoas – tanto físicas quanto jurídicas – realizarem o compartilhamento dos seus principais dados financeiros.
Nesse caso, elas podem compartilhar quando, com quem e por quanto tempo quiserem, sempre obedecendo um padrão devidamente estabelecido de segurança e confiabilidade.
O Open Finance é importante para o avanço dos pagamentos digitais porque permite uma maior personalização da gestão financeira dos clientes, incluindo a digitalização dos pagamentos.
Pix
Esse sem dúvida é um dos grandes avanços em relação aos pagamentos digitais. O Pix hoje em dia é um dos métodos de pagamento mais utilizados pelos brasileiros. Não por acaso, ele deixou para trás o TED e o DOC.
Ao contrário desses dois últimos citados, o Pix é rápido e pode ser feito a qualquer hora do dia, incluindo aí domingos e feriados. Isso é uma evolução enorme no processo de digitalização dos pagamentos.
Ainda falando em avanço nos pagamentos digitais, o Pix é um dos que mais evolui. Surgido em 2020 e devidamente regularizado pelo Banco Central, ele vem apresentando várias funcionalidades. Nesse sentido, há o Pix Crédito, o Pix Saque e o Pix Automático, só para mencionar alguns exemplos.
Carteiras Digitais
As E-Wallets – ou se você preferir, Digital Wallets – também representam um enorme avanço em relação aos pagamentos digitais. Elas consistem basicamente em um serviço que possibilita o pagamento de contas online. Inclusive, atualmente várias pessoas utilizam esse recurso.
Elas representam o ápice da digitalização dos pagamentos, pois dependem essencialmente da tecnologia.
Na prática, aquela carteira física que você usava no bolso do casaco ou da calça foi substituída pela carteira digital, que funciona por meio de um dispositivo móvel, que pode ser um smartphone ou um relógio digital.
E como fica a questão da segurança dos dados? Para isso entra em cena a magia da criptografia. Ou seja, eles são codificados durante as transações e não podem ser compartilhados ou até mesmo acessados por ninguém.
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Drex
Imagine o Real nosso de cada dia em uma versão digitalizada. Basicamente essa é a ideia do Drex, que por ser uma moeda regularizada pelo Banco Central, não pode ser confundida com a Ethereum, Bitcoin e outras criptomoedas independentes e descentralizadas.
O Drex entra em vigor no segundo semestre de 2024 e vai valer tanto quanto o real físico. Sendo assim, dez reais no formato tradicional possuirá o mesmo valor de dez reais digitalizado.
Para acessar a plataforma Drex, o usuário deverá contar com um intermediário financeiro autorizado, como, por exemplo, um banco.
Esse intermediário realizará a transferência do seu dinheiro depositado em conta para sua carteira digital do Drex. A partir disso será possível efetuar transações com ativos digitais com de modo totalmente seguro.
Conclusão
Das criptomoedas, passando pelas fintechs e chegando no Pix e nas carteiras digitais. Até parece que foi ontem que as pessoas ainda usavam talões de cheques.
Os pagamentos digitais há muito tempo deixaram de ser uma tendência e se tornaram a realidade cotidiana dos bancos, das empresas e dos consumidores. E o surgimento de conceitos como Open Banking, BaaS e muitos outros, mostram que as evoluções e mudanças são constantes.
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